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THE "MAN REPELLER" SUBJECT

sábado, janeiro 26, 2013


Estamos todas um bocadinho fartas deste tema por aqui - sim, Leandra Medine é, por si só, um tema. Mas há algo sobre ela que deveria ser, de facto, falado, porque por aqui ela é uma inspiração. Por mais estações que passem, ela continua a ser a minha blogger preferida. Porque é activa, atrevida, tem um senso de estética único, é louca, não tem papas na língua, é engraçada, e não tem medo de mostrar quem é. Isto merecia, assim mesmo, um prémio de personalidade, mas a danada não fez mais nada e criou um blogue. Um super blog, diria, porque não se limita a postar fotos dos looks diários - sem querer tirar crédito a quem o faz, porque há quem o faça, e muito bem! - mas deposita nele toda uma carga de espontaneidade criativa + escrita espantosa, tornando-a merecedora do sucesso que tem tido.

Depois, há a tal temática "Man Repeller", que me tira do sério. Quem é que se lembra de uma coisa destas? Eu gostava de me ter lembrado de uma coisa destas, porque se há coisa com a qual me identifico é com esta coisa da união feminina contra os pensamentos do mal. Digo... masculinos. Embora toda esta ideia de que vestir uma peça tendência x possa ser demais nas cabecinhas dos rapazotes, que podem achar a coisa estranha e, consequentemente, pouco feminina (digo, pouco tradicional), há qualquer coisa muito atraente numa mulher que sabe o que quer, veste o que quer, e tem aquele ar que diz: i-don't-give-a-shit! Porque acho que a coisa funciona mais ao contrário: o esforço é proporcionalmente inverso ao factor atracção, e aqui, a Leandra Medine esteve enganada todo este tempo: não foram as suas roupas (lindas, caras, maravilhosas e inalcançáveis para a maioria dos mortais) que a fizeram parecer um íman inverso ao mundo dos homens... Mas sim - e acho que ela percebeu mais tarde - a sua personalidade e atitude. Embora a confiança/ar que diz: i-don't-give-a-shit! possam ser muito atrantes; há nos homens um botão qualquer que desliga mal se aproximam de uma mulher assim: toda cheia de si mesma. Digo: que sabem realmente o que querem e fazem por isso. Digo: que são, simplesmente, inteligentes, e não fingem que não são para tentar encarnar a frágil princesa que precisa de ser salva. Porque estas mulheres têm escrito na testa: afasta-te se achas que eu sou areia demais para o teu camiãozinho.

Fico contente porque existem mulheres como a Leandra Medine a provar que (embora não seja esse o objectivo) é sexy ser-se não sexy, desde que se saiba que se é sexy. E que podemos vestir qualquer coisa (ela é prova factual disso) e ficar o máximo sem qualquer esforço, desde que saibamos que estamos o máximo sem qualquer esforço. E que as princesas evoluíram para o nível de "Man Repeller", porque a nossa confiança não depende de um elogio esporádico de um homem, mas sim da nossa aprovação no nosso próprio espelho. E que nos dias maus de chocolate na mão e rabo no sofá à frente de um computador, basta calçar o melhor par de sapatos e descer até à rua para fazer qualquer coisa e depois voltar com aquela confiança de filme (como se ouvíssemos uma música qualquer enquanto caminhamos estilo Carrie). E que - e juro que me calo com esta - o que é que interessa, de todo, o que os homens pensam sobre o que vestimos se - no fundo - nos vestimos para (além de nós mesmas) o olhar crítico de outras mulheres?

Who run the world? 
GIRLS.

balenciaga

De 2012 é-nos permitido esquecer tudo e recomeçar...

sábado, janeiro 19, 2013

Excepto no que toca a detalhes de colecções da próxima estação!
Podemos rir-nos um bocadinho da ideia que Céline teve de nos colocar os pés enfiados em pêlo em plena estação de calor?

E fingir que não vimos o que a Prada nos desenhou para os pés?
De resto, tudo tranquilo...
DESCULPAS ESFARRAPADAS DE AUSÊNCIA À PARTE...

BOM ANO 2013!

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